Tudo em volta dos Pirinéus ... Parte II
... é definido e imposto pela cadeia montanhosa. Cada cidade/aldeia que se inscreve no espaço intrínseco deste cantinho, entre as montanhas plantado, é desenhada com contornos específicos e apresenta detalhes capazes de definirem com mais precisão a índole desta montanha.
Naquele «canto do mundo», não são as pessoas que fazem a sociedade, não são os habitantes que definem o seu contexto habitacional é antes uma montanha que, com os seus apanágios, consegue ditar como e em que circunstância se deve viver. As casas têm traços específicos de um lugar que se caracteriza pelo branco; telhados inclinados e negros, grandes vidraças e a presença da madeira dão mote à arquitectura habitacional. E mais uma vez a razão é o branco que cobre a aldeia, a cidade, a região... é a neve.
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Não há dúvidas de que a neve, branca e cristalina, pela sua especificidade é uma variável que se impõe aos habitantes dos Pirinéus e a quem por lá passa. Mas, esta existe porque estão lá as montanhas com altitudes quase intocáveis. Quem as «sobe» parece que a qualquer momento vai poder tocar no céu. A altura é indescritível. Mas, não é só o branco que concede beleza aos Pirinéus. A paisagem mesmo quando coberta apenas pelo verde torna-se também muito bonita. Os campos cuidadosamente tratados revelam a dedicação e o cuidar das pessoas que ali vivem.
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É impressionante como a natureza se impõe naquele espaço. Como tudo é pensado em relação aos Pirinéus. No mundo em que o homem tenta, a todo o custo, controlar tudo e todos, naquela «esfera terrena» é a natureza que se impõe e mostra o quanto é forte. A força vem do poder desta cadeia montanhosa que se impõe.
Aventura continua...
Fotos Manuel Silva
Naquele «canto do mundo», não são as pessoas que fazem a sociedade, não são os habitantes que definem o seu contexto habitacional é antes uma montanha que, com os seus apanágios, consegue ditar como e em que circunstância se deve viver. As casas têm traços específicos de um lugar que se caracteriza pelo branco; telhados inclinados e negros, grandes vidraças e a presença da madeira dão mote à arquitectura habitacional. E mais uma vez a razão é o branco que cobre a aldeia, a cidade, a região... é a neve.
Não há dúvidas de que a neve, branca e cristalina, pela sua especificidade é uma variável que se impõe aos habitantes dos Pirinéus e a quem por lá passa. Mas, esta existe porque estão lá as montanhas com altitudes quase intocáveis. Quem as «sobe» parece que a qualquer momento vai poder tocar no céu. A altura é indescritível. Mas, não é só o branco que concede beleza aos Pirinéus. A paisagem mesmo quando coberta apenas pelo verde torna-se também muito bonita. Os campos cuidadosamente tratados revelam a dedicação e o cuidar das pessoas que ali vivem.
É impressionante como a natureza se impõe naquele espaço. Como tudo é pensado em relação aos Pirinéus. No mundo em que o homem tenta, a todo o custo, controlar tudo e todos, naquela «esfera terrena» é a natureza que se impõe e mostra o quanto é forte. A força vem do poder desta cadeia montanhosa que se impõe.
Aventura continua...
Fotos Manuel Silva
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Continuamos à espera.
Beijitos