«Encontramo-nos de novo, no limiar do inesperado e do imprevisível. Se me interrogar sobre o sentido da vida e, portanto, também sobre o sentido, a direcção que ela dá em particular ou em geral, respondo-lhe que nós nunca o saberemos. Não conhecemos nem o objectivo das evoluções futuras nem o da história em si. Felizmente, as pessoas têm crianças que são por vezes desobedientes, que fazem o que os pais não estão à espera, e que resolvem assim os problemas face aos quais os adultos ficam desamparados. Obviamente, criam a seguir novos problemas. Portanto, o sentido da vida revela-se justamente neste género de mudanças de direcção que parecem ramificações contínuas das árvores» (Serres, Michel, 2009, 386)
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